1. |
Alef, Lam, Mim. |
2. |
Deus! Não há mais divindade além d’Ele, o Vivente, o Subsistente |
3. |
Ele te revelou (ó Mohammad) o Livro (paulatinamente) com a verdade corroborante dos anteriores, assim como havia revelado a Tora e Evangelho, |
4. |
Anteriormente, para servir de orientação aos humanos, e relevou ainda o Discernimento. Aqueles que negarem os versÃculos de Deus, sofrerão um severo castigo, e Deus é Punidor, PoderosÃssimo. |
5. |
De Deus nada se oculta, tanto na terra como nos céus. |
6. |
Ele é Quem vos configura nas entranhas, como Lhe apraz. Não há mais divindades além dÂ’Ele, o Poderoso, o PrudentÃssimo. |
7. |
Ele foi Quem te revelou o Livro; nele há versÃculos fundamentais, que são a base do Livro, havendo outros alegóricos. Aqueles cujos abrigam a dúvida, seguem os alegóricos, a fim de causarem dissensões, interpretando-os capciosamnte. Porém, ninguém, senão Deus, conhece a sua verdadeira interpretação. Os sábios dizem: Cremos nele (o Alcorão); tudo emana do nosso Senhor. Mas ninguém o admite, salvo os sensatos. |
8. |
(Que dizem:) Ó Senhor nosso, não desvies os nossos corações, depois de nos teres iluminados, e agracia-nos com a Tua Misericórdia, porque Tu és o Munificiente por excelência. |
9. |
Ó Senhor nosso, Tu consagrarás os humanos para um dia indubitável. E Deus não faltará com a promessa. |
10. |
Quanto aos incrédulos, nem as suas riquezas, nem os seus filhos, de nada lhes servirão ante Deus, e serão combustÃvel do inferno. |
11. |
Terão a mesma sorte do povo do Faraó e dos seus antecessores, que desmentiram os Nossos versÃculos; porém, Deus os castigou por seus pecados, porque Deus é SeverÃssimo na punição. |
12. |
Dize (ó Profeta) aos incrédulos: Sereis vencidos e congregados para o inferno. Que funesto leito! |
13. |
Tivestes um exemplo nos dois grupos que se enfrentaram: um combatia pela causa de Deus e outro, incrédulo, via com os seus próprios olhos o (grupo) fiel, duas vezes mais numeroso do que na realidade o era; Deus reforça, com Seu socorro, quem Lhe apraz. Nisso há uma lição para os que têm olhos para ver. |
14. |
Aos homens foi abrilhantado o amor à concupiscência relacionada às mulheres, aos filhos, ao entesouramento do ouro e da prata, aos cavalos de raça, ao gado e às sementeiras. Tal é o gozo da vida terrena; porém, a bem-aventurança está ao lado de Deus. |
15. |
Dize (ó Profeta): Poderia anunciar-vos algo melhor do que isto? Para os que temem a Deus haverá, ao lado do seu Senhor, jardins, abaixo dos quais correm rios, onde morarão eternamente, junto a companheiros puros, e obterão a complacência de Deus, porque Deus é observador dos Seus servos, |
16. |
Que dizem: ó Senhor nosso, cremos! Perdoa os nossos pecados e preserva-nos do tormento infernal. |
17. |
São perseverantes, verazes, consagrados (a Deus), caritativos, e nas horas de vigÃlia imploram o perdão a Deus. |
18. |
Deus dá testemunho de que não há mais divindade além dÂ’Ele; os anjos e os sábios O confirmam Justiceiro; não há mais divindades além dÂ’Ele, o Poderoso, o PrudentÃssimo. |
19. |
Para Deus a religião é o Islam. E os adeptos do Livro só discordaram por inveja, depois que a verdade lhes foi revelada. Porém, quem nega os versÃculos de Deus, saiba que Deus é Destro em ajustar contas. |
20. |
E se eles discutirem contigo (ó Mohammad), dize-lhes: Submeto-me a Deus, assim como aqueles que me seguem! Pergunta aos adeptos do Livro e aos iletrados: Tornai-vos-ei muçulmanos? Se se tornarem encaminhar-se-ão; se negarem, sabe que a ti só compete a proclamação da Mensagem. E Deus é observador dos Seus servos. |
21. |
Alerta aqueles que negam os versÃculos de Deus, assassinam iniquamente os profetas e matam os justiceiros, dentre os homens, de que terão um doloroso castigo. |
22. |
São aqueles cujas obras tornar-se-ão sem efeito, neste mundo e no outro, e não terão socorredores. |
23. |
Não reparaste nos que foram agraciados com uma parte do Livro, e mesmo quando foram convocados para o Livro de Deus, para servir-lhes de juiz, alguns deles o negaram desdenhosamente? |
24. |
E ainda disseram: O fogo infernal não nos atingirá, senão por alguns dias. Suas próprias invenções os enganaram, em sua religião. |
25. |
Que será deles, quando os congregarmos, no Dia Indubitável, em que cada alma será recompensada segundo o seu mérito, e não será defraudada? |
26. |
Dize: Ó Deus, Soberano do poder! Tu concedes a soberania a quem Te apraz e a retiras de quem desejas; exaltas quem queres e humilhas a Teu belprazer. Em Tuas mãos está todo o Bem, porque só Tu és Onipotente. |
27. |
Tu inseres a noite no dia e inseres o dia na noite; extrais o vivo do morto e o morto do vivo, e agracias imensuravelmente a quem Te apraz. |
28. |
Que os fiéis não tomem por confidentes os incrédulos, em detrimento de outros fiéis. Aqueles que assim procedem, de maneira alguma terão o auxÃlio de Deus, salvo se for para vos precaverdes e vos resguardardes. Deus vos exorta a dÂ’Ele vos lembrardes, porque para Ele será o retorno. |
29. |
Dize: Quer oculteis o que encerram os vossos corações, quer o manifesteis, Deus bem o sabe, como também conhece tudo quanto existe nos céus e na terra, porque é Onipotente. |
30. |
No dia em que cada alma se confrontar com todo o bem que tiver feito e com todo o mal que tiver cometido, ansiará para que haja uma grande distância entre ela e ele (o mal). Deus vos exorta a d’Ele vos lembrardes, porque Deus é Compassivo para com os Seus servos. |
31. |
Dize: Se verdadeiramente amais a Deus, segui-me; Deus vos amará e perdoará as vossas faltas, porque Deus é Indulgente, MisericordiosÃssimo. |
32. |
Dize: Obedecei a Deus e ao Mensageiro! Mas, se se recusarem, saibam que Deus não aprecia os incrédulos. |
33. |
Sem dúvida que Deus preferiu Adão, Noé, a famÃlia de Abraão e a de Imran, aos seus contemporâneos, |
34. |
FamÃlias descendentes umas das outras, porque Deus é Oniouvinte, SapientÃssimo. |
35. |
Recorda-te de quando a mulher de Imran disse: Ó Senhor meu, é certo que consagrei a ti, integralmente, o fruto do meu ventre; aceita-o, porque és o Oniouvinte, o SapientÃssimo. |
36. |
E quando concebeu, disse: Ó Senhor meu, concebi uma menina. Mas Deus bem sabia o que eu tinha concebido, e um macho não é o mesmo que uma fêmea. Eis que a chamo Maria; ponho-a, bem como à sua descendência, sob a Tua proteção, contra o maldito Satanás. |
37. |
Seu Senhor a aceitou benevolentemente e a educou esmeradamente, confiando-a a Zacarias. Cada vem que Zacarias a visitava, no oratório, encontrava-a provida de alimentos, e lhe perguntava: Ó Maria, de onde te vem isso? Ela respondia: De Deus!, porque Deus agracia imensuravelmente quem Lhe apraz. |
38. |
Então, Zacarias rogou ao seu Senhor, dizendo: Ó Senhor meu, concede-me uma ditosa descendência, porque és Exorável, por excelência. |
39. |
Os anjos o chamaram, enquanto rezava no oratório, dizendo-lhe: Deus te anuncia o nascimento de João, que corroborará o Verbo de Deus, será nobre, casto e um dos profetas virtuosos. |
40. |
Disse: Ó Senhor meu, como poderei ter um filho, se a velhice me alcançou a minha mulher é estéril? Disse-lhe (o anjo): Assim será. Deus faz o que Lhe apraz. |
41. |
Disse: Ó Senhor meu, dá-me um sinal. Asseverou-lhe (o anjo): Teu sinal consistirá em que não fales com ninguém durante três dias, a não ser por sinais. Recorda-te muito do teu Senhor e glorifica-O à noite e durante as horas da manhã. |
42. |
Recorda-te de quando os anjos disseram: Ó Maria, é certo que Deus te elegeu e te purificou, e te preferiu a todas as mulheres da humanidade! |
43. |
Ó Maria, consagra-te ao Senhor! Prostra-te e genuflecte, com os genuflexos! |
44. |
Estes são alguns relatos do incognoscÃvel, que te revelamos (ó Mensageiro). Tu não estavas presente com eles (os judeus) quando, com setas, tiravam a sorte para decidir quem se encarregaria de Maria; tampouco estavam presentes quando rivalizavam entre si. |
45. |
E quando os anjos disseram: Ó Maria, por certo que Deus te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o Messias, Jesus, filho de Maria, nobre neste mundo e no outro, e que se contará entre os diletos de Deus. |
46. |
Falará aos homens, ainda no berço, bem como na maturidade, e se contará entre os virtuosos. |
47. |
Perguntou: Ó Senhor meu, como poderei ter um filho, se mortal algum jamais me tocou? Disse-lhe o anjo: Assim será. Deus cria o que deseja, posto que quando decreta algo, diz: Seja! e é. |
48. |
Ele lhe ensinará o Livro, a sabedoria, a Tora e o Evangelho. |
49. |
E ele será um Mensageiro para os israelitas, (e lhes dirá): Apresento-vos um sinal d vosso Senhor: plasmarei de barro a figura de um pássaro, à qual darei vida, e a figura será um pássaro, com beneplácito de Deus, curarei o cego de nascença e o leproso; ressuscitarei os mortos, com a anuência de Deus, e vos revelarei o que consumis o que entesourais em vossas casas. Nisso há um sinal para vós, se sois fiéis. |
50. |
(Eu vim) para confirmar-vos a Tora, que vos chegou antes de mim, e para liberar-vos algo que vos está vedado. Eu vim com um sinal do vosso Senhor. Temei a Deus, pois, e obedecei-me. |
51. |
Sabei que Deus é meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois. Essa é a senda reta. |
52. |
E quando Jesus lhes sentiu a incredulidade, disse: Quem serão os meus colaboradores na causa de Deus? Os discÃpulos disseram: Nós seremos os colaboradores, porque cremos em Deus; e testemunhamos que somos muçulmanos. |
53. |
Ó Senhor nosso, cremos no que tens revelado e seguimos o Mensageiro; inscreve-nos, pois, entre os testemunhadores. |
54. |
Porém, (os judeus) conspiraram (contra Jesus); e Deus, por Sua parte, planejou, porque é o melhor dos planejadores. |
55. |
E quando Deus disse: Ó Jesus, por certo que porei termo à tua estada na terra; ascender-te-ei até Mim e salvar-te-ei dos incrédulos, fazendo prevalecer sobre eles os teus prosélitos, até ao Dia da Ressurreição. Então, a Mim será o vosso retorno e julgarei as questões pelas quais divergis. |
56. |
Quanto aos incrédulos, castigá-los-ei severamente, neste mundo e no outro, e jamais terão protetores. |
57. |
Em troca, aos fiéis, que praticam o bem, Deus os recompensará; sabei que Deus não aprecia os inÃquos. |
58. |
Estes são os versÃculos que te ditamos, acompanhados de prudente Mensagem. |
59. |
O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó, então lhe disse: Seja! e foi. |
60. |
Esta é a verdade emanada do teu Senhor. Não sejas, pois, dos que (dela) duvidam. |
61. |
Porém, àqueles que discutem contigo a respeito dele, depois de te haver chegado o conhecimento, dize-lhes: Vinde! Convoquemos os nossos filhos e os vossos, e as nossas mulheres e as vossas, e nós mesmos; então, deprecaremos para que a maldição de Deus caia sobre os mentirosos. |
62. |
Esta é a purÃssima verdade: não há mais divindade além de Deus e Deus é o Poderoso, o PrudentÃssimo. |
63. |
Porém, se desdenharem, saibam que Deus bem conhece os corruptores. |
64. |
Dize-lhes: Ó adeptos do Livro, vinde, para chegarmos a um termo comum, entre nós e vós: Comprometamo-nos, formalmente, a não adorar senão a Deus, a não Lhe atribuir parceiros e a não nos tomarmos uns aos outros por senhores, em vez de Deus. Porém, caso se recusem, dize-lhes: Testemunhais que somos muçulmanos. |
65. |
Ó adeptos do Livro, por que discutis acerca de Abraão, se a Tora e o Evangelho não foram revelados senão depois dele? Não raciocinais? |
66. |
Vá lá que discutais sobre o que conheceis. Por que discutis, então, sobre coisas das quais não tendes conhecimento algum? Deus sabe e vós ignorais. |
67. |
Abraão jamais foi judeu ou cristão; foi, outrossim, monoteÃsta, muçulmano, e nunca se contou entre os idólatras. |
68. |
Os mais chegados a Abraão foram aqueles que o seguiram, assim como (o são) este Profeta e os que creram; e Deus é Protetor dos fiéis. |
69. |
Uma parte dos adeptos do Livro tentou desviar-vos; porém, sem o perceber, não fez mais do que desviar a si mesma. |
70. |
Ó adeptos do Livro, por que negais os versÃculos de Deus, conhecendo-os? |
71. |
Ó adeptos do Livro, por que disfarçais a verdade com a falsidade, e ocultais a verdade com pleno conhecimento? |
72. |
E há uma parte dos adeptos do Livro que diz: Crede, ao amanhecer, no que foi relevado aos fiéis, e negai-o ao anoitecer! Talvez assim renunciem à sua religião. |
73. |
E não confieis senão naqueles que professam a vossa religião. Dize-lhes (ó Profeta): A verdadeira orientação é a de Deus. (Temeis, acaso), que alguém seja agraciado com o mesmo com que fostes agraciados, ou com que vos refutem perante o vosso Senhor? Dize-lhes (ainda): A graça está na Mão de Deus, que a concede a Seu critério, porque Deus é Munificente, SapientÃssimo. |
74. |
Ele agracia, com a Sua misericórdia, exclusivamente a quem Lhe apraz, porque Deus é Agraciante por excelência. |
75. |
Entre os adeptos do Livro há alguns a quem podes confiar um quintal de ouro, que te devolverão intacto; também há os que, se lhes confiares um só dinar, não te restituirão, a menos que a isso os obrigues. Isto, porque dizem: Nada devemos aos iletrados. E forjam mentiras acerca de Deus, conscientemente. |
76. |
Qual! No entanto, quem cumpre o seu pacto e teme, saiba que Deus aprecia os tementes. |
77. |
Aqueles que negociam o pacto com Deus, e sua palavra empenhada, a vil preço, não participarão da bem-aventurança da vida futura; Deus não lhes falará, nem olhará para eles, no Dia da Ressurreição, nem tampouco os purificará, e sofrerão um doloroso castigo. |
78. |
E também há aqueles que, com suas lÃnguas, deturpam os versÃculos do Livro, para que peneis que ao Livro pertencem, quando isso não é verdade. E dizem: Estes (versÃculos) emanam de Deus, quando não emanam de Deus. Dizem mentiras a respeito de Deus, conscientemente. |
79. |
É inadmissÃvel que um homem a quem Deus concedeu o Livro, a sabedoria e a profecia, diga aos humanos: Sede meus servos, em vez de o serdes de Deus! Outrossim, o que diz, é: Sede servos do Senhor, uma vez que sois aqueles que estudam e ensinam o Livro. |
80. |
Tampouco é admissÃvel que ele vos ordene tomar os anjos e os profetas por senhores. Poderia ele induzir-vos à incredulidade, depois de vos terdes tornado muçulmanos? |
81. |
Quando Deus aceitou a promessa dos profetas, disse-lhes: Eis o Livro e a sabedoria que ora vos entrego. Depois vos chegou um Mensageiro que corroborou o que já tendes. Crede nele e socorrei-o. Então, perguntou-lhes: Comprometer-vos-eis a fazê-lo? Responderam: Comprometemo-nos. Disse-lhes, então: Testemunharei, que também serei, convosco, Testemunha disso. |
82. |
E aqueles que, depois disto, renegarem, serão depravados. |
83. |
Anseiem, acaso, por outra religião, que noa a de Deus? Todas as coisas que há nos céus e na terra, quer queiram, quer não, estão-Lhe submetidas, e a Ele retornarão. |
84. |
Dize: Cremos em Deus, no que nos foi revelado, no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos, e no que, de seu Senhor, foi concedido a Moisés, a Jesus e aos profetas; não fazemos distinção alguma entre eles, porque somos, para Ele, muçulmanos. |
85. |
E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que noa seja o Islam, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados. |
86. |
Como poderá Deus iluminar aqueles que renunciaram à fé, depois de terem acreditado e testemunhado que o Mensageiro é autêntico e terem recebido as evidência? Deus não encaminha os inÃquos. |
87. |
A retribuição desses será a maldição de Deus, dos anjos e de toda a humanidade. |
88. |
A qual (maldição) pesará sobre eles eternamente,; o suplÃcio não lhes será mitigado, nem serão tolerados. |
89. |
Salvo aqueles que, depois disso, arrependem-se e se emendarem, pois que Deus é Indulgente, MisericordiosÃssimo. |
90. |
Quando àqueles que descrerem, após terem acreditado, imbuindo-se de incredulidade, jamais será aceito o arrependimento e serão os desviados. |
91. |
Os incrédulos que morrerem na incredulidade jamais serão redimidos, ainda que ofereçam, em resgate, todo o ouro que possa caber na terra. Estes sofrerão um doloroso castigo e não terão socorredores. |
92. |
Jamais alcançareis a virtude, até que façais caridade com aquilo que mais apreciardes. E sabei que, de toda caridade que fazeis, Deus bem o sabe. |
93. |
Aos israelitas, todo o alimento era lÃcito, salvo aquilo que Israel se havia privado antes de a Tora ter sido revelada. Dize-lhes: Trazei a Tora e lede-a, se estiverdes certos. |
94. |
E aqueles que forjarem mentiras acerca de Deus, depois disso, serão inÃquos. |
95. |
Dize: Deus diz a verdade. Segui, pois, a religião de Abraão, o monoteÃsta, que jamais se contou entre os idólatras. |
96. |
A primeira Casa (Sagrada), erigida para o G6enero humano, é a de Bakka, onde reside a bênção servindo de orientação à humanidade. |
97. |
Encerra sinais evidentes; lá está a Estância de Abraão, e quem quer que nela se refugie estará em segurança. A peregrinação à Casa é um dever para com Deus, por parte de todos os seres humanos, que estão em condições de empreendê-la; entretanto, quem se negar a isso saiba que Deus pode prescindir de toda a humanidade. |
98. |
Dize: Ó adeptos do Livro, por que negais os versÃculos de Deus, sabendo que Deus é Testemunha de tudo quanto fazeis? |
99. |
Dize (ainda): Ó adeptos do Livro, por que desviais os crentes da senda de Deus, esforçando-vos por fazê-la tortuosa, quando sois testemunhas (do pacto de Deus)? Sabei que Deus não está desatento a tudo quando fazeis. |
100. |
Ó fiéis, se escutásseis alguns daqueles que receberam o Livro (o judeus), converter-vos-Ãeis em incrédulos, depois de terdes acreditado! |
101. |
E como podeis descrer, já que vos são recitados os versÃculos de Deus, e entre vós está o Seu Mensageiro? Quem se apegar a Deus encaminhar-se-á à senda reta. |
102. |
Ó fiéis, temei a Deus, tal como deve ser temido, e não morrais, senão como muçulmanos. |
103. |
E apegai-vos, todos, ao vÃnculo com Deus e noa vos dividais; recorda-vos das mercês de Deus para convosco, porquanto éreis adversários mútuos e Ele conciliou os vossos corações e, mercê de Sua graça, vos convertestes em verdadeiros irmãos; e quando estivestes à beira do abismo infernal, (Deus) dele vos salvou. Assim, Deus vos elucida os Seus versÃculos, para que vos ilumineis. |
104. |
E que surja de vós uma nação que recomende o bem, dite a retidão e proÃba o ilÃcito. Esta será (uma nação) bem-aventurada. |
105. |
Não sejais como aqueles que se dividiram e discordaram, depois de lhes terem chegado as evidências, porque esses sofrerão um severo castigo. |
106. |
Chegará o dia em que uns rosto resplandecerão e outros se ensombrecerão. Quanto a estes, ser-lhes-á dito: Então, renegastes depois de terdes acreditado? Sofrei, pois, o castigo da vossa perfÃdia! |
107. |
Quanto àqueles, cujos rostos resplandecerão, terão a misericórdia de Deus, da qual gozarão eternamente. |
108. |
Estes são os versÃculos de Deus, que em verdade te recitamos. Deus jamais deseja a injustiça para a humanidade. |
109. |
A Deus pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e todos os assuntos retornarão a Deus. |
110. |
Sois a melhor nação que surgiu na humanidade, porque recomendais o bem, proibis o ilÃcito e credes em Deus. Se os adeptos do Livro cressem, melhor seria para eles. Entre eles há fiéis; porém, a sua maioria é depravada. |
111. |
Porém, não poderão vos causar nenhum mal; e caso viessem a vos combater, bateriam em retirada e jamais seriam socorridos. |
112. |
Estarão na ignomÃnia onde se encontrarem, a menos que se apeguem ao vÃnculo com Deus e ao vÃnculo com o homem. E incorreram na abominação de Deus e foram vilipendiados, por terem negado os Seus versÃculos, morto iniquamente os profetas, bem como por terem desobedecido e transgredido os limites. |
113. |
Os adeptos do Livros não são todos iguais: entre eles há uma comunidade justiceira, cujos membros recitam os versÃculos de Deus, durante a noite, e se prostram ante o seu Senhor. |
114. |
Crêem em Deus e no Dia do JuÃzo Final, aconselham o bem e proÃbem o ilÃcito, e se emulam nas boas ações. Estes contar-se-ão entre os virtuosos. |
115. |
Todo o bem que façam jamais lhes será desmerecido, porque Deus bem conhecem os que o Temem. |
116. |
Aos incrédulos de nada valerão a fortuna e os filhos, ante Deus, porque serão condenados ao inferno, onde permanecerão eternamente. |
117. |
O exemplo deles, ao despenderem neste mundo, é como o exemplo de um povo condenado, cujas semeaduras são açoitadas e arrasadas por um vento glacial. Mas não é Deus que os condena, mas sim eles próprios. |
118. |
Ó fiéis, não tomeis por confidentes a outros que não sejam vossos, porque eles tratarão de vos arruinar e de vos corromper, posto que só ambicionam a vossa perdição. O ódio já se tem manifestado por suas bocas; porém, o que ocultam em seus corações é ainda pior. Já vos elucidamos os sinais, e sois sensatos. |
119. |
E eis que vós os amais; porém, eles não vos amam, apesar de crerdes em todo o Livro; porém, eles, quando vos encontram, dizem: Cremos! Mas quando estão a sós mordem os dedos de raiva. Dize-lhes: Morrei, com a vossa raiva! Sabei que Deus bem conhece o Ãntimo dos corações. |
120. |
Quando sois agraciados com um bem, eles ficam aflitos; porém, se vos açoita uma desgraça, regozijam-se. Mas se perseverardes e temerdes a Deus, em nada vos prejudicarão as suas conspirações. Deus está inteirado de tudo quanto fazem. |
121. |
Recordar-te (ó Mensageiro) de quando saÃste do teu lar, ao amanhecer, para assinalar aos fiéis a sua posição no campo de batalha. Sabe que Deus é Oniouvinte, SapientÃssimo. |
122. |
E de quando dois grupos dos teus pensaram em acovardar-se, apesar de ser Deus o seu Protetor. Que a Deus se encomendem os fiéis. |
123. |
Sem dúvida que Deus vos socorreu, em Badr, quando estáveis em inferioridade de condições. Temei, pois, a Deus e agradecei-Lhe. |
124. |
E de quando disseste aos fiéis: Não vos basta que vosso Senhor vos socorra com o envio celestial de três mil anjos? |
125. |
Sim! Se fordes perseverantes, temerdes a Deus, e se vos atacarem imediatamente, vosso Senhor vos socorrerá, com cinco mil anjos bem treinados. |
126. |
Deus não o fez como anúncio para vós, a fim de sossegar os vossos corações. Sabei que o socorro só emana de Deus, o Poderoso, o PrudentÃssimo. |
127. |
Assim o fez para aniquilar um falange de incrédulos e afrontá-los, fazendo com que fugissem frustrados. |
128. |
Não é da tua alçada, mas de Deus, absolvê-los ou castigá-los, porque são inÃquos. |
129. |
A Deus pertence tudo quando há nos céus e na terra. Perdoa a quem Lhe apraz e castiga a quem deseja, porque Deus é Indulgente, MisericordiosÃssimo. |
130. |
Ó fiéis, não exerçais a usura, multiplicando (o emprestado) e temei a Deus para que prospereis, |
131. |
E precavei-vos do fogo infernal, que está preparado para os incrédulos. |
132. |
Obedecei a Deus e ao Mensageiro, a fim de que sejais compadecidos. |
133. |
Emulai-vos em obter a indulgência do vosso Senhor e um ParaÃso, cuja amplitude é igual à dos céus e da terra, preparado para os tementes, |
134. |
Que fazem caridade, tanto na prosperidade, como na adversidade; que reprimem a cólera; que indultam o próximo. Sabei que Deus aprecia os benfeitores. |
135. |
Que, quando cometem uma obscenidade ou se condenam, mencionam a Deus e imploram o perdão por seus pecados - mas quem, senão Deus perdoa os pecados? - e não reincidem, com conhecimento, no que cometeram. |
136. |
Para estes a recompensa será uma indulgência do seu Senhor, terão jardins, abaixo dos quais correm os rios, onde morarão eternamente. Quão excelente é a recompensa dos diligentes! |
137. |
Já houve exemplos, antes de vós; percorrei, pois, a terra e observai qual foi a sorte dos desmentidores. |
138. |
Este (Alcorão) é uma declaração aos humanos, orientação e exortação para os tementes. |
139. |
Não desanimeis, nem vos aflijais, porque sempre saireis vitoriosos, se fordes fiéis. |
140. |
Quando receberdes algum ferimento, sabei que os outros já sofreram ferimento semelhante. E tais dias ( de infortúnio) são alternados, entre os humanos, para que Deus Se assegure dos fiéis e escolha, dentre vós, os mártires; sabei que Deus não aprecia os inÃquos. |
141. |
E (assim faz) Deus para purificar os fiéis e aniquilar os incrédulos. |
142. |
Pretendeis, acaso, entrar no ParaÃso, sem que Deus Se assegure daqueles, dentre vós, que combatem e são perseverantes? |
143. |
Aneláveis a morte antes de vos terdes deparado com ela. Viste-la, então, como os vossos próprios olhos! |
144. |
Mohammad não é senão um Mensageiro, a quem outros mensageiros precederam. Porventura, se morresse ou fosse morto, voltarÃeis à incredulidade? Mas quem voltar a ela em nada prejudicará Deus; e Deus recompensará os agradecidos. |
145. |
Não é dado a nenhum ser morrer, sem a vontade de Deus; é um destino prefixado. E a quem desejar a recompensa terrena, conceder-lha-emos; e a quem desejar a recompensa da outra vida, conceder-lha-emos, igualmente; também recompensaremos os agradecidos. |
146. |
Quantos profetas e, com eles, quantos grupos lutaram pela causa de Deus, sem desanimarem com o que lhes aconteceu; não se acovardaram, nem se renderam! Deus aprecia os perseverantes. |
147. |
Eles nada disseram, além de: Ó Senhor nosso, perdoa-nos por nosso pecados e por nossos excessos; firma os nossos passos e concede-nos a vitória sobre os incrédulos! |
148. |
Deus lhes concedeu a recompensa terrena e a bem-aventurança na outra vida, porque Deus aprecia os benfeitores. |
149. |
Ó fiéis, se obedecerdes aos incrédulos, eles vos farão voltar ao que éreis antes, e sereis desventurados. |
150. |
Mas Deus é vosso Protetor, e é o melhor dos socorredores. |
151. |
Infundiremos terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuÃdo parceiros a Deus, sem que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para isso. Sua morada será o fogo infernal. Quão funesta é a morada dos inÃquos! |
152. |
Deus cumpriu a Sua promessa quanto, com a Sua anuência, aniquilastes os incrédulos, até que começastes a vacilar e disputar acerca da ordem e a desobedecestes, apesar de Deus vos Ter mostrado tudo o que aneláveis. Uma parte de vós ambicionava a vida terrena, enquanto a outra aspirava à futura. Então, Deus vos desviou dos vossos inimigos, para provar-vos; porém, Ele vos indultou, porque é Agraciante para com os fiéis. |
153. |
Recordai-vos de quando subistes a colina às cegas, enquanto o Mensageiro ia pela retaguarda, incitando-vos ao combate. Foi então que Deus vos infligiu angústia após angústia, para ensinar-vos a não lamentardes pelo que haveis perdido, nem pelo que vos havia acontecido, porque está bem inteirado de tudo quanto fazeis. |
154. |
Logo depois da angústia, infundiu-vos uma calma sonorÃfera, que envolveu alguns de vós, enquanto outros,, preocupados consigo próprios, puseram-se a conjecturar ignomÃnias acerca de Deus, como na era da idolatria, dizendo: Tivemos, acaso, alguma escolha? Responde-lhes: A escolha pertence inteiramente a Deus! E eis que eles guardam para si o que noa te manifestam, dizendo (mais): Se houvéssemos tido escolha, não terÃamos sido chacinados. Dize-lhes: Sabei que, mesmo que tivésseis permanecido nas vossas casas, certamente, à queles dentre vós, aos quais estava decretada a morte, esta apareceria, no local de sua morte. Isso, para que Deus comprovasse o que ensejáveis e purificasse o que havia em vossos corações; sabei que Deus conhece dos peitos as intimidades. |
155. |
Aqueles que desertaram, no dia do encontro dos dois grupos, foram seduzidos por Satanás pelo que haviam perpetrado; porém Deus os indultou porque é Tolerante, IndulgentÃssimo. |
156. |
Ó fiéis, não sejais como os incrédulos, que dizem de seus irmãos, quando estes viajam pela terra ou quando estão em combate: Se tivessem ficado conosco, não teriam morrido, nem sido assassinados! Com isso, Deus infunde-lhes a angústia nos corações, pois Deus concede a vida e a morte, e Deus bem vê tudo quando fazeis. |
157. |
Mas, se morrerdes ou fordes assassinados pela causa de Deus, sabei que a Sua indulgência e a Sua clemência são preferÃveis a tudo quando possam acumular. |
158. |
E sabei que, tanto se morrerdes, como ser fordes assassinados, sereis congregados ante Deus. |
159. |
Pela misericórdia de Deus, foste gentil para com eles; porém, tivesses tu sido insociável ou de coração insensÃvel, eles se teriam afastado de ti. Portanto, indulta-os implora o perdão para eles e consulta-os nos assuntos (do momento). E quando te decidires, encomenda-te a Deus, porque Deus aprecia aqueles que (a Ele) se encomendam. |
160. |
Se Deus vos secundar, ninguém poderá vencer-vos; por outra, se Ele vos esquecer, quem, em vez d’Ele, vos ajudará? Que os fiéis se encomendem a Deus! |
161. |
É inadmissÃvel que o profeta fraude; mas, o que assim fizer, comparecerá com o que tiver fraudado, no Dia da Ressurreição, quando cada alma será recompensada segundo o que tiver feito, e não será injustiçada. |
162. |
Equiparar-se-á quem tiver seguido o que apraz Deus com quem tiver suscitado a Sua indignação, cuja morada será o inferno? Que funesto destino! |
163. |
Há distintos graus (de graça e de condenação), aos olhos de Deus, porque Deus, bem vê tudo quanto fazem. |
164. |
Deus agraciou os fiéis, ao fazer surgir um Mensageiro da sua estirpe, que lhes ditou os Seus versÃculos, redimiu-os, e lhes ensinou o Livro e a Prudência, embora antes estivessem em evidente erro. |
165. |
Qual! Ando sofreis um revés do adversário, embora inflijais outro duas vezes maior, dizeis: Donde nos provém isto? Responde-lhes: De vós mesmos. Sabei que Deus é Onipotente. |
166. |
O que vos aconteceu, no dia do encontro das duas hostes, aconteceu com o beneplácito de Deus, para que se distinguissem os verdadeiros fiéis; |
167. |
E também se distinguissem os hipócritas, aos quais foi dito: Vinde lutar pela causa de Deus, ou defender-vos. Disseram: Se soubéssemos combater, seguir-vos-Ãamos! Naquele dia, estavam mais perto da incredulidade do que da fé, porque diziam, com as suas bocas, o que não sentiam os seus corações. Porém, Deus bem sabe tudo quanto ocultam. |
168. |
São os que, ficando para trás, dizem de sues irmãos: Se nos tivessem obedecido, não teriam sido mortos! Dize-lhes: Defendei-vos da morte, se estiverdes certos. |
169. |
E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Deus estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor. |
170. |
Estão jubilosos por tudo quanto Deus lhes concedeu da Sua graça, e se regozijam por aqueles que ainda não sucumbiram, porque estes não serão presas do temor, nem se atribularão. |
171. |
Regozijam-se com a mercê e com a graça de Deus, e Deus jamais frustra a recompensa dos fiéis, |
172. |
Que, mesmo feridos , atendem a Deus e ao Mensageiro. Para os benfeitores e tementes, dentre eles, haverá uma magnÃfica recompensa. |
173. |
São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Deus nos é suficiente. Que excelente Guardião! |
174. |
Pela mercê e pela graça de Deus, retornaram ilesos. Seguiram o que apraz a Deus; sabei que Deus é Agraciante por excelência. |
175. |
Eis que Satanás induz os seus sequazes. Não os temais; temei a Mim, se sois fiéis. |
176. |
Que não te atribulem aqueles que se precipitam na incredulidade, porquanto em nada prejudicam Deus. Deus não os fará compartilhar da bem-aventurança da vida futura, e assim, sofrerão um severo castigo. |
177. |
Aqueles que trocam a fé pela incredulidade, em nada prejudicam a Deus, e sofrerão um doloroso castigo. |
178. |
Que os incrédulos não pensem que os toleramos, para o seu bem; ao contrário, toleramo-los para que suas faltas sejam aumentadas. Eles terão um castigo afrontoso. |
179. |
Não é do propósito de Deus abandonar os fiéis no estado em que vos encontrais, até que Ele separe o corrupto do benigno, nem tampouco de seu propósito é inteirar-vos do incognoscÃvel; Deus escolhe, para isso, dentre os Seus mensageiros, quem Lhe apraz. Crede em Deus e em Seus mensageiros; se crerdes em temerdes, obtereis magnÃfica recompensa. |
180. |
Que os avarentos, que negam fazer caridade daquilo que com que Deus os agraciou, não pensem que isso é um bem para eles; ao contrário, é prejudicial, porque no Dia da Ressurreição, irão, acorrentados, com aquilo com que mesquinharam. A Deus pertence a herança dos céus e da terra, porque Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis. |
181. |
Deus, sem dúvida, ouviu as palavras daqueles que disseram: Deus é pobre e nós somos ricos. Registramos o que disseram, assim como a inÃquo matança dos profetas, e lhes diremos: Sofrei o tormento da fogueira. |
182. |
Isso vos ocorrerá, por obra das vossas próprias mãos. Deus não é injusto para com Seus servos. |
183. |
São aqueles que disseram: Deus nos comprometeu a não crermos em nenhum mensageiro, até este nos apresente uma oferenda, que o fogo celestial consumirá. Dize-lhes: Antes de mim, os mensageiros vos apresentaram as evidências e também o que descreveis. Por que os matastes, então? Respondei, se estiverdes certos. |
184. |
E se te desmentem, recorda-te de que também foram desmentidos os mensageiros que, antes de ti, apresentaram as evidências, os Salmos e o Livro Luminoso. |
185. |
Toda a alma provará o sabor da morte e, no Dia da Ressurreição, sereis recompensado integralmente pelos vossos atos; quem for afastado do fogo infernal e introduzido no ParaÃso, triunfará. Que é a vida terrena, senão um prazer ilusório? |
186. |
Sem dúvida que sereis testados quanto aos vossos bens e pessoas, e também ouvireis muitas blasfêmias daqueles que recebem o Livro antes de vós, e dos idólatras; porém, se perseverardes pacientemente e temerdes a Deus, sabei que isso é um fator determinante, em todos os assuntos. |
187. |
Recorda-te de quando Deus obteve a promessa dos adeptos do Livro, (comprometendo-se a) evidenciá-lo (o Livro) aos homens, e a não ocultá-lo. Mas eles jogaram às costas, negociando-o a vil preço. Que detestável transação a deles! |
188. |
Não creias que aqueles que se regozijam pelo que causaram, e aspiram ser louvados pelo que não fizeram, não os creias a salvo do castigo, pois sofrerão doloroso castigo. |
189. |
A Deus pertence o reino dos céus e da terra, e Deus é Onipotente. |
190. |
Na criação dos céus e da terra e na alternância do dia e da noite há sinais para os sensatos, |
191. |
Que mencionam Deus, estando em pé, sentados ou deitados, e meditam na criação dos céus e da terra, dizendo: Ó Senhor nosso, não criaste isto em vão. Glorificado sejas! Preserva-nos do tormento infernal! |
192. |
Ó Senhor nosso, quanto à queles a quem introduzirás no fogo, Tu o aviltarás! Os inÃquos não terão socorredores! |
193. |
Ó Senhor nosso, ouvimos um pregoeiro que nos convoca à fé dizendo: Crede em vosso Senhor! E cremos. Ó Senhor nosso, perdoa as nossas faltas, redime-nos das nossas más ações e acolhe-nos entre os virtuosos. |
194. |
Ó Senhor nosso, concede-nos o que prometeste, por intermédio dos Teus mensageiros, e não aviltes no Dia da Ressurreição. Tu jamais quebras a promessa. |
195. |
Seu Senhor nos atendeu, dizendo: Jamais desmerecerei a obra de qualquer um de vós, seja homem ou mulher, porque procedeis uns dos outros. Quanto àqueles que foram expulsos dos seus lares e migraram, e sofreram pela Minha causa, combateram e foram mortos, absorvê-los-ei dos seus pecados e os introduzirei em jardins, abaixo dos quais corres os rios, como recompensa de Deus . Sabei que Deus possui a melhor das recompensas. |
196. |
Que não te enganem, pois (ó Mohammad), as andanças (mercantilistas) dos incrédulos, na terra. |
197. |
Porque é um gozo transitório e sua morada será o inferno. Que funesta morada! |
198. |
Entretanto, aqueles que temem a seu Senhor terão jardins, abaixo dos quais correr os rios, onde morarão eternamente, como dádiva de Deus. Sabei que o que está ao lado de Deus é o melhor para os virtuosos. |
199. |
Entre os adeptos do Livro há aqueles que crêem em Deus, no que vos foi revelado, assim como no que lhes foi revelado, humilhando-se perante Deus; não negociam os versÃculos de Deus a vil preço. Terão sua recompensa ante o seu Senhor, porque Deus é Destro em ajustar contas. |
200. |
Ó fiéis, perseverai, sede pacientes, estai sempre vigilantes e temei a Deus, para que prospereis.
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